Daniel Peixoto fecha trilogia de tropicalbass com álbum “Tropiqueer”

O cantor e compositor cearense Daniel Peixoto foi chamado pela MTV Iggy (de Nova York) de “o príncipe brasileiro do eletro”, lança seu terceiro disco solo, Tropiqueer. O nome vem de um alter ego que ele usa para “contar e cantar aventuras e desventuras afetivas, e é o marinheiro inspirado na entidade marujo, da umbanda, narrando suas odisséias por diferentes mares e portos, onde deixa sempre um pedaço do seu coração”, como diz o comunicado de lançamento. O disco tem parcerias com o ator-cantor Silvero Pereira (em Anjo querubim), Di Ferreira (No escuro), Getúlio Abelha (na versão de La isla bonita, de Madonna) e Filipe Catto (na versão de Postal de amor, gravado originalmente por Fagner e Ney Matogrosso, em 1975).

Daniel fundador da banda de electro-punk Montage, conta que o disco tem base no pop e na música eletrônica (daí entrarem influências de trip hop e house music). Mas o som tem também estilos como forró, guitarrada, batucada, lambada e pisadinha. Tropiqueer também é o fim de uma trilogia de tropicalbass, lançada por Daniel, que tem também os discos Mastigando humanos (2011, eleito pela MTV Iggy como o melhor disco do estilo de todos os tempos) e Massa (2017).