Crítica

Ouvimos: Brenda Cruz – “Pagando pra ver” (EP)

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RESENHA: Brenda Cruz estreia no EP Pagando pra ver, unindo MPB, rock e samba-funk em cinco faixas cheias de força e identidade.

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Nascida e criada na região do Subúrbio Ferroviário de Salvador (um conjunto de 22 bairros periféricos da capital baiana), Brenda Cruz é um dos nomes lançados pelo projeto local Sons do Subúrbio. O EP Pagando pra ver é sua estreia como cantora solo, após vários outros trabalhos na música, e demonstra, na curta duração preenchida pelas cinco faixas, força musical ligada tanto à MPB clássica quanto ao rock. Ioná, faixa de abertura, tem introdução metaleira com lembranças de Sepultura e Nação Zumbi, mas segue para um soul pesado e bem cantado, que deve rende muito bem ao vivo.

O material de Pagando pra ver foi todo composto por Brenda e pelo músico Geo Filho, com produção de Irmão Carlos Psicofunk. A musicalidade do álbum migra para o reggae da faixa-título. Depois, para a afromusic – quase um axé com estrutura metálica – de Sal da vida. E em seguida, para o samba-funk de ritmo forte, cabendo piano Rhodes e um segmento de rap, de É isso que você é. Além do r&b sinuoso com cara de MPB anos 1970 de Fora de controle, e das letras repletas de empoderamento e magia.

Texto: Ricardo Schott

Nota: 8,5
Gravadora: Independente
Lançamento: 14 de maio de 2025.

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