Cinema

Batman fights Dracula: um filme filipino perdido de 1967

Published

on

O que mais rolou na história do cinema foram filmes de Batman. E de Drácula. Um filme – 100% não-oficial – realizado nas Filipinas em 1967 juntou as duas paixões cinematográficas. O único problema é que ele está perdido até hoje. Só tem dois pôsteres, uma pequena frase da Wikipedia e uma resenha no IMDB (!), além de mais alguma memorabília. Pega aí um pouco do que dá pra achar de Batman fights Dracula.

“Pera, tem um trecho desse filme no YouTube, eu achei!”, você pode estar dizendo. De fato, tem no YouTube um arquivo “The Filipino Batman”. Não é nada disso: o tal trecho é de James Batman, outro filme filipino (!) com o personagem, realizado em 1966, e que traz uma mescla amalucada do homem-morcego com James Bond (!). O personagem-título é interpretado por uma espécie de Renato Aragão das Filipinas, Dolphy.

Para compensar o fato dessa matéria girar em torno de um filme perdido, tem James Batman inteiro no YouTube, legendado em inglês.

https://www.youtube.com/watch?v=O17s35rpcaw

E mais: um youtuber conta a história do Batman fights Dracula nesse vídeo. Em español.

Um blog das Filipinas conseguiu sabe-se lá como uma série de fotos – algumas tiradas direto de publicações em jornais e revistas – do filme.

O site Lost Media Wiki dá algumas infos sobre. Batman fights Dracula foi dirigido por Leody M. Diaz, escrito por Bert R. Mendoza, estrelado por Jing Abalos (o homem-morcego) e Dante Rivero (o vampirão). Na história, um cientista louco chamado Dr. Zorba, inimigo de Batman, resolve ressucitar o conde Drácula.

O chupador de sangue volta com invencibilidade (aparentemente) garantida. A ideia é que alho, cruzes cristãs e outras formas tradicionais de matá-lo não deem certo. Até que surge um tal de Ruben (“inspirado em Robin”, diz o site) na parada e assassina o Zorba.

E ah, não foi o primeiro encontro de Batman e Dracula, não. Em 1964, Andy Warhol fez um filme chamado Batman Dracula, igualmente não autorizado pela DC Comics. E igualmente perdido, muito embora uns 40% das imagens já tenham sido achadas e tenham sido incluídas em documentários (e já tenham circulado pelo YouTube, embora hoje estejam fora de lá). Olha o pôster aí em cima.

Com infos de Voices of East Anglia

Trending

Sair da versão mobile