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Banda Tietê une ritmos e referências na estreia com “Buraco na parede”

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A banda Tietê define seu primeiro disco, Buraco na parede, que saiu na sexta (12) como um passeio musical que segue como quem caminha atento às belezas e às loucuras nas ruas de São Paulo. “São nove músicas muito variadas, que passam por diversos lugares como maracatu, samba reggae e rock. É realmente como se fosse o percurso de um rio – Tietê vem daí –, que ganha novas possibilidades porque somos uma banda que tem diferentes influências, especialmente da nossa cidade”, explica Pedro Carboni, vocalista, guitarrista e trombonista, que divide o grupo como Dodó Stroeter, Ettore Bento, Fela Zocchio, Rubi Assumpção, Theo Cardoso e Victor Forti.

“O título do disco é mais aberto justamente porque dá espaço poético para vários gêneros musicais, temáticas e interpretações. O que é esse buraco? Pode ser uma fuga frente a tudo isso do mundo que nós, como jovens, enfrentamos. Pode ser um convite para um refúgio, como se quem ouve pudesse adentrar na música com a gente”, comenta Dodó Stroeter, vocalista e saxofonista.

O disco tem produção de Maurício Badé e participação de Karina Buhr na faixa Uma lágrima, cujas percussões são definidas pela própria cantora como “um maracatu que vai chegando aos poucos e depois toma tudo”. Entre as referências da banda, estão nomes como Secos & Molhados, Cátia de França, Arrigo Barnabé, Gilberto Gil, Mulatu Astatke, Itamar Assumpção e Anelis Assumpção e muitos outros.

“Foi muita imersão, muita criação e também muita treta boa para colocar esse disco no mundo, então o sentimento é de muita realização. A gente se entregou a esse disco de um jeito muito ambicioso. Trabalhamos com arranjos complexos, participações importantes. Acho que isso tudo se traduz no álbum, que serve como um registro do aprendizado que acumulamos até agora, como artistas de 20 anos”, analisa Dodó.

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