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Au Revoir Saudade: indie psicodélico feito por dois brasileiros e uma francesa

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As influências do trio Au Revoir Saudade são variadas: tem do frevo à new wave, passando pela bossa nova psicodélica e por mais sons de outros países. Por acaso o grupo é formado por uma parisiense que vive no México (Anne Gouverneur, canta e toca violino e violão), um carioca em Londres (Momo, ou Marcelo Frota, canta e toca violão) e um paulista em Paris (Caetano Malta, responsável por baixo, guitarra, sintetizadores e programações), os três unidos na época da pandemia.

O álbum epônimo, diz a própria banda em comunicado, tem nove faixas, “se desenha na lembrança de praias desertas e do caos das grandes metrópoles”, e sai pelo selo Lab 344. Além do trio, Bruno Buarque tocou bateria e Leonardo Shina fez a masterização. O material começou com a faixa título, que abre o álbum com uma sonoridade análoga a dos discos solo de Momo, e letra em português, cantada por Marcelo e Anne.

Ordinary love é quase uma bossa new wave, lembrando as incursões mpbísticas do Fellini, e Sentimental world é uma valsa com ares quase folk, e vários overdubs de vocais gravados por Anne. O Sabiá do disco, por sua vez, não é uma releitura da música de Tom Jobim: é uma canção autoral, sixties, com levada parecida com a de Time of the season, dos Zombies.

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