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Ana Frango Elétrico: pós-punk e pós-disco em “Electric fish”

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Uma pista de “disco mais aguardado do ano”: o próximo álbum de Ana Frango Elétrico, Me chama de gato que eu sou sua. Segundo a própria Ana, vai ser um disco basicamente sobre amor queer, e já foi adiantado pelo single Electric fish, lançado nessa quarta (16). O (excelente) single novo de Ana, com letra em inglês, surge no meio do caminho entre o pós-punk e a disco – como se fosse uma versão mais sombria do Blondie, ou (quem sabe) uma leitura mais solar das Mercenárias. Os metais da faixa soam como Lincoln Olivetti – por acaso, Ana e Marlon Sette, um discípulo do autor de Babilônia rock, que chegou a trabalhar durante seis anos com ele, fizeram os arranjos.

Electric fish resume bem todo o pensamento de produção musical do disco: timbres setentistas com processamentos oitentistas, testando os limites da música orgânica. Diferentes referências de décadas com diferentes processamentos. A escolha da faixa parte de um desejo meu pela produção musical no geral, eu tinha muita vontade de produzir essa música”, diz ela no comunicado de lançamento. A música é uma parceria entre Bruno Cosentino, Sylvio Fraga, Marcio Bulk. A própria Ana produziu o disco.

Entre os músicos que participam da faixa: Marcelo Costa (percussão), Thomas Jagoda (synth bass, synth pad), Alberto Continentino (baixo) e o próprio Marlon (trombone). Me chama de gato sai em 20 de outubro numa parceria entre os selos RISCO (Brasil), Mr Bongo (Inglaterra) e Think! Records by Disk Union Japan (Japão).

Foto: Hick Duarte/Divulgação

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