Crítica

Ouvimos: Alarde – “Meu nome é segredo”

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RESENHA: Alarde mistura stoner rock, grunge, psicodelia e climas ligados ao pós-punk em seu novo disco, Meu nome é segredo.

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Vindo de São Paulo, o Alarde já tem 15 anos de história – Meu nome é segredo é o quarto disco do grupo. Logo na abertura, Como um imã tem flow de samba e rap no vocal, guitarras com peso, batida ágil, e algo que remete a Joy Division e Public Image Ltd. Conforme o álbum vai seguindo, fica mais clara a filiação a estilos como psicodelia e stoner rock, mas com um ou outro microponto herdado do pós-punk em meio ao peso do som.

Faixas como Canção da viagem, Líquido azul, Crise moral, Meu nome é segredo e Destino miserável do ser têm mais cara de anos 1990, lembrando um grunge mais psicodélico que o normal em alguns momentos – mas afiliando-se a bandas como Soundgarden na hora de trabalhar com marcações rítmicas pouco usuais. Esse lado pesado e experimental, por sinal, é o que mais chama a atenção no grupo, como em Terreno baldio de ideias e Sigo em contradição, músicas que lembram uma espécie de Talking Heads convertido ao grunge. Uma boa viagem sonora.

Texto: Ricardo Schott

Nota: 7,5
Gravadora: Espiral21
Lançamento: 4 de julho de 2021

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