Cultura Pop

Aquela vez que escolheram o ABBA pra inaugurar o formato CD

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Tem dois discos brigando pelo posto de “primeiro álbum a ser lançado em CD”. Se hoje em dia a maior galera diz que prefere vinil, cassette ou formato digital (ou baixa na internet mesmo, e fatura liquidada), em 1982 dois artistas extremamente populares tiveram a honra de ganharem edições no disquinho prateado. Separados por dias, viram a luz do laser Billy Joel com o disco 52nd Street, de 1978 (mas só na edição japonesa) e o ABBA com The visitors, de 1980.

O CD do ABBA foi fabricado antes do de Billy Joel, mas acabou sendo lançado depois de 52nd Street, e direto nos Estados Unidos. Foi o último disco do grupo, gravado sob condições extremamente adversas e com os dois casais já separados. É o primeiro disco em que as cantoras Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad não cantam juntas, por exemplo – e quase todo o álbum é tomado por vocais solo (uma opção da dupla de compositores, Benny Andersson e Björn Ulvaeus). Facilitou para o lançamento em CD o fato de The visitors ter sido todo gravado em processo digital – novidade na época.

Na foto acima, Bjorn e Benny posam com duas cópias do disquinho. Note o jurássico aparelho de CD atrás deles.

A Austrália, país que adotou o ABBA, só iria conhecer a banda em CD em 1983, porque os disquinhos prateados só estariam disponíveis lá nesse ano. Olha aí uma reportagem de 1982 da Australia Brodcasting System sobre os discos.

E o que interessa é que um fã da banda arrumou uma edição de 1982 de The visitors e tocou o disco no primeiro modelo de CD player lançado pela Philips. E fez um vídeo.

Era só isso, pode ir. Aliás, antes mesmo do ABBA e do Billy Joel, Living eyes, um disco dos Bee Gees de 1981, já havia sido fabricado em CD, mas só para fins de demonstração. Falamos disso depois.

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