Cultura Pop
A gênese do Clube da Esquina, no podcast do Pop Fantasma
Nunca existiu um “clube” de verdade na esquina em que os músicos de BH dos anos 1960/1970 tocavam. O clube era uma entidade que existia nos bares da cidade, nas discussões sobre cinema e política, nos encontros do Ponto dos Músicos, no dia a dia de um conhecido edifício de Belo Horizonte (no qual residiam Milton Nascimento e todos os irmãos Borges), no dia a dia cultural das cidades próximas (Milton e Wagner Tiso, por exemplo, vieram de Três Pontas, distante quase 300km de Belo Horizonte) e nas mentes e corações de quem se identificasse com aquela movimentação poético-musical.
O episódio de hoje do Pop Fantasma Documento, nosso podcast, dá uma humilde mapeada no que foi levando, devagar, à criação de uma espécie de “clube imaginário” da MPB. O Clube da Esquina é representado na história da música por dois discos e duas canções com esse nome. Mas tem muito mais assunto na gênese do Clube, nos encontros de várias pessoas que montariam parcerias importantes e nos caminhos que surgiriam daí. E hoje a gente volta a falar de música brasileira no podcast, e fala justamente disso – aproveitando os 50 anos do clássico disco Clube da esquina, de Milton Nascimento e Lô Borges.
Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Jon Batiste, Dora Morelenbaum e Luiza Toledo.
Estamos no Castbox, no Mixcloud, no Spotify, no Deezer e no Google Podcasts.
Arte: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!