Cultura Pop

A fase final dos Mutantes com Rita Lee no podcast do Pop Fantasma

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Entre 1971 e 1972, os Mutantes (já devidamente transformados num quinteto e com um formato mais próximo de “banda de rock”) foram passar a maior parte do tempo na Serra da Cantareira, região bucólica de São Paulo. Na prática, não era exatamente uma comunidade hippie, como a dos Novos Baianos. Os irmãos Arnaldo Baptista e Sergio Dias migraram para lá e viveram algo próximo do que os grandes nomes do rock viviam lá fora: morar numa localidade afastada do agito, onde era possível fazer o que desse na telha sem incômodos, sem vizinhos chatos e fora de determinados radares. E sempre acompanhados de uma turma enorme.

Em meio a isso, Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sergio Dias, Liminha e Dinho Leme ensaiavam o dia inteiro, gravaram três discos (um deles creditado a Rita), caíram de boca nas influências da psicodelia californiana, desbravaram o incipiente show business nacional e lançaram uma música (que tocou no rádio) que tinha dois (dois!) palavrões disfarçados, fazendo a censura do governo militar de otária (sim!). E é sobre o dia a dia dessa turma, numa fase bastante movimentada da música brasileira e do rock em todo o mundo, que a gente fala no Pop Fantasma Documento nessa semana.

Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Mild High Club e Os Trutas.

Estamos no Castbox, no Spotify, no Deezer e no Google Podcasts. 

Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!

E para complementar o podcast, uma mixtape só com coisas que parecem com Mutantes.

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