Notícias
White Stripes: os três primeiros discos saem em fita K7
Lançados entre 1999 e 2001 na época em que o formato CD começava de leve a fazer água, os três primeiros discos dos White Stripes vão ganhar edições em fita cassette, especiais para o Cassette Store Day, que rola neste sábado (14).
The White Stripes (1999), De stijl (2000) e White blood cells (2001) saem no formato, inicialmente em fita K7 de cor branca. O selo Third Man, de Jack White, tem planos de lançar tudo em fita K7 preta.
O selo também vai lançar, conforme anunciado, o pacote Live in Detroit: 1999-2000-2001, com shows dos White Stripes em Detroit e Ferndale (também na região do Michigan) nesse período. São três LPs em vinil de 180 gramas.
Sai tudo em 31 de outubro e, comprando pelo site da gravadora, o fã ainda recebe pôsteres dos shows, com design do próprio Jack White.
Lançamentos
Nova Materia: batidão electro-clash no single “Fictions of myself”
De origem franco-chilena, o Nova Materia faz uma mistura de música industrial, eletrônica, pós-punk e electro-clash – e chega a lembrar os batidões que o funk carioca volta e meia usa como base, em sua primeira faixa lançada nas plaformas, Fictions of myself. Dá para perceber claramente referências de coisas legais como Miss Kittin e Front 242 – eles inclusive citam ambos como influência.
O Nova Materia é formado por Caroline Chaspoul e Eduardo Henriquez, ambos ex-integrantes do Panico, um grupo chileno que ganhou reconhecimento nos anos 2000 unindo punk e sons latinos. Além de instrumentos normais e sons eletrônicos, o projeto lança mão de sons tirados de metais, pedras (!) e objetos encontrados por aí, e sampleados, criando um efeito de percussão industrial. Os dois definem inclusive seus shows como cerimônias sonoras.
Fictions chega nas plataformas com um clipe feito em Nova York, que usou a inteligência artificial para transformar as imagens das pessoas que passavam na rua em uma espécie de fundo fantasmagórico. Um efeito que “alinha-se perfeitamente com o tema da música de identidades fluidas e em constante mudança”, diz a dupla em seu texto de lançamento. “A música tem uma mensagem de auto-reinvenção — uma voz que abraça o direito de incorporar múltiplas identidades. É uma celebração da complexidade e da natureza fluida da identidade”, continuam.
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Lançamentos
Estragonoff: EP novo com lambada em ritmo de… punk rock?
A banda gaúcha Estragonoff lançou exclusivamente em seu canal de YouTube um EP chamado Sabor pop punk vol. 1, que traz seis sucessos da lambada dos anos 1980/1990 em clima de punk rock. O grupo escolheu regravar duas músicas que estão de volta à telinha: Me chama que eu vou (Sidney Magal) e Tieta (Luiz Caldas), respectivamente das novelas Rainha da sucata e Tieta. Também fizeram um medley com Haja amor (Luiz Caldas), Adocica (Beto Barbosa) e Baby doll de nylon (Robertinho de Recife).
O disco faz parte das comemorações de 20 anos da Estragonoff, que prevê o lançamento de um EP com músicas inéditas no ano que vem. Atualmente formada por Giordano Larangeira (voz), Murillo Santos (guitarra), Pedro Alexandre (baixo) e Rafael Garske (bateria), a banda lançou o disco pelo selo Grudda Records, com produção de Davi Pacote. O disco, aliás, é acompanhado de três vídeos dirigidos por Alexandre Birck.
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Segundo Rafael, a ideia é que os vídeos mostrem a irreverência e a energia do Estragonoff. “Somamos a isso a experiência do karaokê, afinal são músicas que todo brasileiro já teve contato e sabe a letra. Poder trazer uma atmosfera de nostalgia, mas contendo uma novidade, um novo olhar sobre essas músicas”, diz. “Todas as músicas vieram da vivência dos anos 80/90. Seja na TV ou cinema. Claro, como somos uma banda de hardcore e pop punk, colocamos as letras nas melodias que gostamos de tocar. Criamos o nosso lambacore”, continua.
A receita musical do grupo foi influenciada por uma mescla de emocore, punk pop, hardcore e clássicos do punk (inclusive bandas nacionais, como CPM 22 e Dead Fish). A era dos punk covers, as versões de músicas conhecidas em tempo punk que apareciam em programas como Napster e KazAa (lembra?) também marcou o grupo. “Quantas vezes baixamos MP3 com o nome ‘punk covers’ sem saber o nome real da banda? Nosso repertório é composto por músicas autorais e versões punk/hardcore de músicas que consideramos interessantes na nossa memória afetiva e musical”, diz o baterista.
Curta Sabor pop punk vol.1 aí embaixo (Foto da banda: Jones Peroni/Divulgação)
Lançamentos
Sight After Dark: punk + eletrônica + r&b no mesmo espaço
“Esta música não foi feita simplesmente para ser ouvida, mas para ser experimentada”, avisa o projeto novaiorquino Sight After Dark para quem for ouvir o single recém-lançado deles, Any day now – uma excelente mescla de punk, sons eletrônicos e até algo de r&b misturado ali. O grupo-dupla surgiu do encontro da cantora Sifa Graffiti e do guitarrista Dan Berg em Manhattan, numa noite de “microfone aberto”. Ambos viram que curtiam os mesmos tipos de música e começaram a levar um som juntos.
“Nosso grupo, junto com nossa música, é nítido, sujo, vanguardista, nostálgico, psicodélico, barulhento, agressivo, vulnerável e conhecedor. Dedicamos nossas vidas a essa música na esperança de que ela possa trazer ao mundo o mínimo de felicidade”, contam o dois no texto de lançamento da música.
A discografia do Sight After Dark inclui até o momento um EP de cinco faixas, Dark days and sucker ways, com cinco faixas de peso eletrônico e punk (como Sucker ways e Free world, misturas até de punk, metal e r&b) e uma faixa enorme e falada que serve como um podcast do grupo (SightCast parte 3). E também alguns singles notáveis – um deles com uma versão eletrônica, sexy e sombria de Come as you are, do Nirvana. O single dessa releitura traz o cenário de “piscina” da capa do álbum Nevermind, do Nirvana (1991), mas sem bebê nenhum dentro – e com o logo da banda e da canção fazendo referência ao logotipo do álbum original. Ouça tudo no volume máximo.
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