Programas trash são comuns em estações pequenas ou muito popularescas. Mas nesse quesito pouca capaz de bater “A fadinha do Brasil”, programa apresentado (por pouco tempo) pela funkeira Mulher Pêra, a partir de 2013, na RedeTV.
A primeira edição do programa já foi colocada e tirada algumas vezes do YouTube. Aparentemente esse link aí vai continuar no ar por bastante tempo. Pode ir por sua conta e risco.
As opiniões dos “fãs” já mostram um pouco do que você vai ver no vídeo acima (caso ainda não tenha coragem de ver).
Se em vez de encarar o vídeo todo, você prefere trechos escolhidos, tudo bem: resolvemos seu problema. Clique nos vídeos abaixo e vá parar direto nas partes destacadas.
1) A música-tema do programa e a “animação” das crianças no palco
2) As crianças fazem uma roda em torno da apresentadora que, sim, lembra mais uma imagem de pesadelo com garotas e garotos possuídos pelo demônio. Um dos meninos é carregado pela mão para a roda.
3) O discurso sobre ecologia da apresentadora.
4) Mulher Pêra e um robô que mais parece integrante da Tropa de Choque da PM concorrem ao prêmio Dougras de piores rappers do Brasil.
5) O primeiro número musical é um casal de anões palhaços do arrocha, Tico e Teca. Palmas para eles. A música do casal (uma cópia bizarra de “Vem dançar kuduro”, de Lucenzo, que era tema da novela “Avenida Brasil”, à época) tem versos formidáveis como “você é um babaca/e não tá com nada/você vai ver quando chegar em casa”. A não-animação dos cantores e das crianças é inacreditável.
6) O palco é invadido por duas repórteres mirins fantasiadas de borboletas. Atenção para o olhar da menina do meio, lá por 9:02.
7) Um dos entrevistados é Frank Aguiar, dando suas impressões, palpites e ideias a respeito da preservação do meio ambiente (“estou fazendo a minha parte”, diz o cantor). A primeira coisa a ser mostrada é o enorme (e presumivelmente mega poluente) ônibus de turnê de Frank.
Se você está interessado em saber mais sobre o assunto, na época o Mauricio Stycer deu isso e o Morri de Sunga Branca deu isso.
(pauta do amigo Carlos Mayrink)