Notícias
Morre Malcolm Young, guitarrista do AC/DC
Malcolm Young, guitarrista-base do AC/DC, morreu aos 64 anos. Em 2014, após 40 anos na banda que ajudou a fundar, ele havia deixado a banda para se tratar de problemas ligados à demência. A banda australiana divulgou neste sábado (18) um comunicado avisando sobre a morte do músico.
“(…) Malcolm Young vinha sofrendo de demência por alguns anos e morreu pacificamente ao lado de sua família. (…) Ele foi um compositor, guitarrista, performer, produtor e visionário que inspirou muitos. Ele sabia o que queria alcançar e ao lado do seu irmão mais novo, deu tudo de si a cada show. Não fariam por menos, para agradar seus fãs.
Malcolm deixa sua mulher O’Linda, seus filhos Cara e Ross, seu genro Josh, três netos, uma irmã e um irmão (…) A família pede que em vez de mandarem flores, que enviem doações do Exército da Salvação”.
No dia 22 de outubro, já havia morrido George Young, irmão mais velho de Malcolm e Angus, aos 70. Escocês naturalizado australiano, ele começou a carreira tocando guitarra nos Easybeats. E depois ajudou Malcolm e Angus a montar o AC/DC. Ele também produziu e tocou baixo em vários álbuns do grupo.
“Como irmão, não podia ser melhor. Por tudo o que fez e nos deu ao longo da sua vida, iremos sempre recordá-lo com gratidão. E guardar a sua memória nos nossos corações”, escreveu a banda nas redes sociais na época.
O AC/DC está fora dos palcos desde o dia 20 de setembro de 2016. Nesse dia, tocaram no Wells Fargo Center, na Filadélfia. Quem estava nos vocais era Axl Rose, do Guns N Roses, já que o vocalista Brian Johnson estava afastado do grupo.
Lançamentos
Eel Men: reapresentando o punk rock (e o pós-punk) com “Exeter exit”
Algo me diz que, se estivéssemos lá por 2001, ou 2002, os Eel Men já estaria contratados por uma gravadora grande – a estética punk dessa banda, que parece o tempo todo homenagear bandas como Buzzcocks e Gang Of Four, tem tudo a ver com uma certa confluência entre anos 1970 e 2000 que se abriu nessa época. Esse grupo do Norte de Londres abriu atividades em 2021, já gravou um punhado de singles e um EP “ao vivo no estúdio”, e divulga agora o single Exeter exit.
A nova música dessa banda abre com uma certa cara de Roxanne, do The Police, ou de London calling, do Clash, graças à guitarra em clima quase ska. Só que o que vem em seguida é uma mescla do pós-punk de bandas como Gang Of Four com (de fato) o ataque selvagem do Clash, até mesmo nos vocais e no sotaque londrino. De modo geral soa como uma daquelas bandas punk do fim dos anos 1970 que não quiseram de jeito nenhum ser chamadas de new wave, ou algo do tipo.
O repertório dos Eel Men (que é formado por Jimmy nos vocais e guitarra, Rory na guitarra solo, Alec no baixo e Matt na bateria) inclui ainda outras músicas tão boas quanto Exeter exit, como Pink ones, a levemente sessentista Archetype (que tem uma inexplicável batida meio samba-punk-rock), a mod West green pirate e a dançante Are you there god it’s me, esta funcionando como um relógio rítmico. O grupo já fez uma extensa turnê pela Europa, com shows que foram “de festivais familiares a ex-quartéis-generais da Gestapo transformados em squats anarquistas”, e prepara seu primeiro álbum para fevereiro de 2025. Ouça Eel Men em alto volume aí embaixo.
- E esse foi um som que chegou até o Pop Fantasma pelo nosso perfil no Groover – mande o seu som por lá!
- Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
Lançamentos
Sara Diana: voz forte e madura aos 18 anos, em EP e single
Com apenas 18 anos, Sara Diana (que vem de Miami, Flórida) tem uma voz bastante madura – fica claro na audição de seu EP Can’t be fazed, definido por ela mesma como um disco sobre sobrevivência. “Todo o conceito de não ficar ‘perturbada’ é sentir como se nada mais pudesse machucar você. Tenho certeza de que muitas pessoas já passaram por um momento na vida em que sentem que estão lidando com tanta coisa que não conseguem mais se abalar. Então, esse projeto é simplesmente isso”, diz ela.
O repertório do disco traz influências evidentes de Bilie Eilish e Lana Del Rey, mas com uma musicalidade herdada de heavy metal e nu-metal lá no fundo – aparecendo inclusive em alguns arranjos e composições do EPzinho. All up in my head, música escolhida por ela para apresentar o disco no Groover, tem muito disso: um tom mais clássico e até jazzístico dado pelas influências de novas cantoras como Lana, mas algo mais roqueiro que transparece em alguns momentos – e que retorna ao longo do EP, em músicas como a faixa-título. O texto de apresentação faz questão de mostrar que o disco lida com temas como “amor, crescimento, sobrevivência, invencibilidade e autodescoberta”.
Conheça All up in my head abaixo.
- E esse foi um som que chegou até o Pop Fantasma pelo nosso perfil no Groover – mande o seu som por lá!
- Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
Lançamentos
O Vento Solar: MPB, pop e ska em “O livro na estante”
Entre o pop, a MPB e o rock brasileiro, o grupo paulistano O Vento Solar (cujo nome, por sinal, remete a um verso de Um girassol da cor do seu cabelo, de Lô Borges) lançou neste ano o álbum Do mar à montanha, que segue duas facetas diferentes: a primeira metade é formada por canções mais ensolaradas (mar) e a segunda, por um material mais introspectivo (montanha). É a estreia da banda com um álbum “inteiro” – antes haviam saído singles e dois EPs.
Uma das músicas que escolheram para divulgar o disco – e que enviaram pelo Groover ao Pop Fantasma – foi O livro na estante, uma canção mais ligada ao universo do ska, e à mistura de ritmos jamaicanos com MPB e rock nacional, à maneira de bandas clássicas como Skank, Maskavo Roots e Paralamas do Sucesso. Para dar um ar diferente à música, convidaram o saxofonista Vinícius Paluddetti, da banda Guantas, para tocar na faixa. O clipe da música mostra várias pessoas interagindo e dançando ao som da canção.
O Vento Solar tem na formação Ana Risso (voz/ teclado/ piano/ escaleta), Caio Domênico (guitarra/ violão/ cavaquinho), Marcello Menezes (contrabaixo) e Pedro Cirilo (bateria/ percussão). E você fica conhecendo O livro na estante aí embaixo (Foto: Guto Portugal/Divulgação).
- E esse foi um som que chegou até o Pop Fantasma pelo nosso perfil no Groover – mande o seu som por lá!
- Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
-
Cultura Pop4 anos ago
Lendas urbanas históricas 8: Setealém
-
Cultura Pop4 anos ago
Lendas urbanas históricas 2: Teletubbies
-
Notícias7 anos ago
Saiba como foi a Feira da Foda, em Portugal
-
Cinema7 anos ago
Will Reeve: o filho de Christopher Reeve é o super-herói de muita gente
-
Videos7 anos ago
Um médico tá ensinando como rejuvenescer dez anos
-
Cultura Pop8 anos ago
Barra pesada: treze fatos sobre Sid Vicious
-
Cultura Pop6 anos ago
Aquela vez em que Wagner Montes sofreu um acidente de triciclo e ganhou homenagem
-
Cultura Pop7 anos ago
Fórum da Ele Ela: afinal aquilo era verdade ou mentira?