Notícias
White Stripes: os três primeiros discos saem em fita K7

Lançados entre 1999 e 2001 na época em que o formato CD começava de leve a fazer água, os três primeiros discos dos White Stripes vão ganhar edições em fita cassette, especiais para o Cassette Store Day, que rola neste sábado (14).
The White Stripes (1999), De stijl (2000) e White blood cells (2001) saem no formato, inicialmente em fita K7 de cor branca. O selo Third Man, de Jack White, tem planos de lançar tudo em fita K7 preta.
O selo também vai lançar, conforme anunciado, o pacote Live in Detroit: 1999-2000-2001, com shows dos White Stripes em Detroit e Ferndale (também na região do Michigan) nesse período. São três LPs em vinil de 180 gramas.
Sai tudo em 31 de outubro e, comprando pelo site da gravadora, o fã ainda recebe pôsteres dos shows, com design do próprio Jack White.
Lançamentos
Fresno: música nova, “Eu nunca fui embora”, começou a ser feita no Twitch

Prometendo um novo álbum para 2024, a banda Fresno lança agora o single Eu nunca fui embora, feito de maneira despretensiosa, no canal de vídeos Twitch. A faixa é uma interpretação de como Lucas Silveira, Vavo e Guerra enxergam os altos e baixos que um romance pode ter. E é definida pelo vocalista Lucas como tendo uma sonoridade “fresnão clássico”.
“Temos uma paixão muito grande por fazer som, é natural que a gente vá explorando novas possibilidades e nos desafiando na composição”, comenta, fazendo ligação da faixa com a história da banda. “A gente nunca foi embora porque o nosso sonho enquanto banda e nosso amor pelo público sempre foi maior do que qualquer dificuldade”, sintetiza Lucas.
O lançamento acompanha um clipe com direção de Camila Cornelsen. “Com uma estética que a gente está querendo propor com o novo disco, Eu nunca fui embora é um registro bem gráfico e analógico que traduz muito como é hoje a Fresno”, resume Lucas. Anteriormente, Camila também colaborou com a banda em Vou ter que me virar e Já faz tanto tempo, além da parte visual dos álbuns Vou ter que me virar (2021) e sua alegria foi cancelada (2019).
Foto: Camila Cornelsen/Divulgação.
Lançamentos
Roliman: projeto de Carlos Pinduca abraça o som surfístico em “Feels like surfin'”

Projeto criado pelo guitarrista e compositor Carlos Pinduca (Maskavo Roots, Prot(o)), o Roliman volta com um folk instrumental e surfístico, Feels like surfin’. Uma música que, afirma o compositor, “busca captar um pouco esta magia de estar no meio do mar, em contato com a natureza, deslizando sobre as ondas. Um momento que mágico, em que estamos totalmente imersos no presente, contemplando o paraíso à nossa volta”.
Na capa do single, uma foto antiga de família do músico: Pinduca em cima da prancha, enquanto seu irmão o segura pela mão, na praia de Serrambi (PE), na virada dos anos 1970/80. “A imagem é simbólica para mim em vários sentidos. Em primeiro lugar, porque mostra meu irmão mais velho, meu amigo, meu herói, me incentivando, algo que aconteceria por toda a minha vida. Em segundo lugar, porque o surfe, e esse contato com o mar, é algo que foi muito marcante da minha vida. Tanto que até hoje me pego sonhando, literalmente, com ondas”, conta, em texto no Instagram da banda.
Lançamentos
Ouvimos: Chico Buarque, “Que tal um samba? – ao vivo”

- Que tal um samba?, disco ao vivo de Chico Buarque, que ganha também versão em DVD e CD duplo, foi gravado nos dias 3 e 4 de fevereiro no Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). O disco traz o show na ordem, abrindo com a participação da convidada Monica Salmaso, que também fecha o show.
- O repertório faz uma boa coletânea da obra de Chico, partindo do fim dos anos 1960 e chegando à nova Que tal um samba?, cuja versão de estúdio permanece apenas em single. Da fase RGE, só aparece Noite dos mascarados.
- Na banda de Chico, o diretor musical Luiz Cláudio Ramos (violão), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), João Rebouças (piano e cavaquinho), Jorge Helder (baixo e bandolim), Jurim Moreira (bateria) e Marcelo Bernardes (saxofone, flauta e clarinete), além do próprio Chico ao violão.
Não havia como separar a obra de Chico Buarque da política nos anos 1960 e 1970. Canções do comecinho da carreira dele, como Olê olá e A banda, refletem um sentimento de desesperança da época, enquanto músicas lançadas alguns anos depois partem para um tom mais combativo e direto.
O detalhe é que também não há como fazer essa separação nos dias de hoje. Provavelmente nunca haverá – ainda mais para quem não passou os últimos anos em Marte e deparou com esse Que tal um samba? – ao vivo, gravado quando o Brasil já estava livre do desgoverno, tendo à frente uma plateia (extremamente) animada em soltar a voz nos clássicos do cantor.
Não apenas isso: o público de Chico se transforma em um personagem à parte, que vai ganhando mais espaço à medida que o disco prossegue. Abafa os vocais do cantor em sucessos como Samba do grande amor e O meu guri, saúda novos tempos no fim do single Que tal um samba?, descobre uma história do Brasil em faixas como Bancarrota blues, Sinhá e Assentamento. Hits de carga cinematográfica como Mil perdões, Choro bandido, Bastidores e Sob medida surgem num só bloco, ao fim do primeiro CD. Maninha aparece como homenagem à irmã Miúcha, morta em 2018.
Que tal um samba? valoriza também a presença de Monica Salmaso, convidada especial do show de Chico, e que aqui, divide boa parte do repertório com ele, como uma personagem importante num musical em que o repertório histórico é o protagonista. Solo ou com Chico Buarque, canta em Sem fantasia, Imagina, Passaredo, e também na impressionante (e sintomática) abertura com Todos juntos, do infantil Os Saltimbancos. Fãs roqueiros de Chico provavelmente vão se animar com a menção a Jimi Hendrix (!) num papo de palco entre Chico e o baixista Jorge Helder. Nem precisa ouvir no volume máximo – o som de Que tal um samba? já soa naturalmente nas alturas.
Gravadora: Biscoito Fino
Nota: 10
Foto: reprodução da capa do álbum (foto original de Leo Aversa)
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