Notícias
Tears For Fears lançam música nova, “I love you but I’m lost”

Tears For Fears, que tocaram mês passado na edição mais recente do Rock In Rio, estão com música nova, I love you but I’m lost. O grupo não lançava nada autoral novo desde 2004, quando saiu o álbum Everybody loves a happy ending. I love you... é uma das duas músicas novas que saem na coletânea Rule the world, a ser lançada dia 10 de novembro (a outra é Stay).
Numa entrevista ao Westworld, Roland Orzabal (que divide o grupo com Curt Smith) falou que um eventual próximo disco se chamaria The tipping point e adiantou os nomes de algumas músicas novas: a própria I love you… , My demons, End of the night.
Olha a track list de Rule the world aí.
Everybody wants to rule the world
Mad world
Sowing the seeds of love
Advice for the young at heart
Head over heels
Woman in chains
Change
Stay
Pale shelter
Mothers talk
Break it down again
I believe
Raoul And The Kings Of Spain
Closest thing to heaven
Lançamentos
Fresno: música nova, “Eu nunca fui embora”, começou a ser feita no Twitch

Prometendo um novo álbum para 2024, a banda Fresno lança agora o single Eu nunca fui embora, feito de maneira despretensiosa, no canal de vídeos Twitch. A faixa é uma interpretação de como Lucas Silveira, Vavo e Guerra enxergam os altos e baixos que um romance pode ter. E é definida pelo vocalista Lucas como tendo uma sonoridade “fresnão clássico”.
“Temos uma paixão muito grande por fazer som, é natural que a gente vá explorando novas possibilidades e nos desafiando na composição”, comenta, fazendo ligação da faixa com a história da banda. “A gente nunca foi embora porque o nosso sonho enquanto banda e nosso amor pelo público sempre foi maior do que qualquer dificuldade”, sintetiza Lucas.
O lançamento acompanha um clipe com direção de Camila Cornelsen. “Com uma estética que a gente está querendo propor com o novo disco, Eu nunca fui embora é um registro bem gráfico e analógico que traduz muito como é hoje a Fresno”, resume Lucas. Anteriormente, Camila também colaborou com a banda em Vou ter que me virar e Já faz tanto tempo, além da parte visual dos álbuns Vou ter que me virar (2021) e sua alegria foi cancelada (2019).
Foto: Camila Cornelsen/Divulgação.
Lançamentos
Roliman: projeto de Carlos Pinduca abraça o som surfístico em “Feels like surfin'”

Projeto criado pelo guitarrista e compositor Carlos Pinduca (Maskavo Roots, Prot(o)), o Roliman volta com um folk instrumental e surfístico, Feels like surfin’. Uma música que, afirma o compositor, “busca captar um pouco esta magia de estar no meio do mar, em contato com a natureza, deslizando sobre as ondas. Um momento que mágico, em que estamos totalmente imersos no presente, contemplando o paraíso à nossa volta”.
Na capa do single, uma foto antiga de família do músico: Pinduca em cima da prancha, enquanto seu irmão o segura pela mão, na praia de Serrambi (PE), na virada dos anos 1970/80. “A imagem é simbólica para mim em vários sentidos. Em primeiro lugar, porque mostra meu irmão mais velho, meu amigo, meu herói, me incentivando, algo que aconteceria por toda a minha vida. Em segundo lugar, porque o surfe, e esse contato com o mar, é algo que foi muito marcante da minha vida. Tanto que até hoje me pego sonhando, literalmente, com ondas”, conta, em texto no Instagram da banda.
Lançamentos
Ouvimos: Chico Buarque, “Que tal um samba? – ao vivo”

- Que tal um samba?, disco ao vivo de Chico Buarque, que ganha também versão em DVD e CD duplo, foi gravado nos dias 3 e 4 de fevereiro no Vivo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). O disco traz o show na ordem, abrindo com a participação da convidada Monica Salmaso, que também fecha o show.
- O repertório faz uma boa coletânea da obra de Chico, partindo do fim dos anos 1960 e chegando à nova Que tal um samba?, cuja versão de estúdio permanece apenas em single. Da fase RGE, só aparece Noite dos mascarados.
- Na banda de Chico, o diretor musical Luiz Cláudio Ramos (violão), Bia Paes Leme (teclados e vocais), Chico Batera (percussão), João Rebouças (piano e cavaquinho), Jorge Helder (baixo e bandolim), Jurim Moreira (bateria) e Marcelo Bernardes (saxofone, flauta e clarinete), além do próprio Chico ao violão.
Não havia como separar a obra de Chico Buarque da política nos anos 1960 e 1970. Canções do comecinho da carreira dele, como Olê olá e A banda, refletem um sentimento de desesperança da época, enquanto músicas lançadas alguns anos depois partem para um tom mais combativo e direto.
O detalhe é que também não há como fazer essa separação nos dias de hoje. Provavelmente nunca haverá – ainda mais para quem não passou os últimos anos em Marte e deparou com esse Que tal um samba? – ao vivo, gravado quando o Brasil já estava livre do desgoverno, tendo à frente uma plateia (extremamente) animada em soltar a voz nos clássicos do cantor.
Não apenas isso: o público de Chico se transforma em um personagem à parte, que vai ganhando mais espaço à medida que o disco prossegue. Abafa os vocais do cantor em sucessos como Samba do grande amor e O meu guri, saúda novos tempos no fim do single Que tal um samba?, descobre uma história do Brasil em faixas como Bancarrota blues, Sinhá e Assentamento. Hits de carga cinematográfica como Mil perdões, Choro bandido, Bastidores e Sob medida surgem num só bloco, ao fim do primeiro CD. Maninha aparece como homenagem à irmã Miúcha, morta em 2018.
Que tal um samba? valoriza também a presença de Monica Salmaso, convidada especial do show de Chico, e que aqui, divide boa parte do repertório com ele, como uma personagem importante num musical em que o repertório histórico é o protagonista. Solo ou com Chico Buarque, canta em Sem fantasia, Imagina, Passaredo, e também na impressionante (e sintomática) abertura com Todos juntos, do infantil Os Saltimbancos. Fãs roqueiros de Chico provavelmente vão se animar com a menção a Jimi Hendrix (!) num papo de palco entre Chico e o baixista Jorge Helder. Nem precisa ouvir no volume máximo – o som de Que tal um samba? já soa naturalmente nas alturas.
Gravadora: Biscoito Fino
Nota: 10
Foto: reprodução da capa do álbum (foto original de Leo Aversa)
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