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Um restaurante temático sobre… banheiro!

Meio-dia e você não sabe onde vai comer hoje? Esperamos que seja num lugar tão criativo quanto o Modern Toilet. É um restaurante em Taipei, Taiwan, cujo tema é… banheiro. Você pode comer iguarias boiando em bowls no formato de vasos sanitários. E divertir-se com a família comendo sorvete de chocolate em forma de cocô.
Evidentemente você come sentado no troninho. E a decoração é toda baseada em canos.
Modern Toilet is a bathroom-themed restaurant in Taipei, Taiwan. ? pic.twitter.com/RdU12zsZD1
— Food Insider (@FoodInsider) December 3, 2017
Via Insider Food.
Cinema
Gaiola da Morte: o primeiro (e único) filme de kickboxers made in Brazil

Se você era adolescente no final dos anos 1980, quando as videolocadoras se alastraram pelo Brasil afora e se tornaram uma verdadeira febre, você há de lembrar de pelo menos um filme com a palavra “kickboxer” no título: Graças ao sucesso no Brasil de Kickboxer – O desafio do dragão, um dos trabalhos mais famosos do Jean Claude Van Damme por aqui, as distribuidoras enxergaram ali uma galinha dos ovos de ouro e saíram colocando “kickboxer” em tudo quanto fosse possível, espremendo a laranja até o bagaço (com o perdão da metáfora hortifrutigranjeira)
E mesmo películas que não tinham nada a ver com o assunto ganharam títulos escalafobéticos como por exemplo American Ninja 4 (série que fazia razoável sucesso por aqui), que foi lançado nos cinemas e em VHS como O grande kickboxer americano – A aniquilação dos ninjas (!!!) ou a divertida série Operação Condor estrelada pelo Jackie Chan, que era uma espécie de versão bem humorada do Indiana Jones e que aqui se tornou Um kickboxer muito louco. Mas o que pouquíssima gente lembra é que até o Brasil tentou entrar nessa onda, com o obscuro A gaiola da morte (1992).
Quem teve a ideia foi Fauzi Mansur, produtor e diretor de diversas pornochanchadas sem noção na mítica Boca do Lixo, mas que, com a decadência de lá, se viu obrigado a atirar pra todos os lados na tentativa de ganhar uma sobrevida. Primeiro partiu pros filmes de sexo explícito, o que não deu muito certo porque, com o advento do VHS, o pessoal passou a preferir ver sacanagem na privacidade do seu lar. Percebendo que havia errado no timing, dirigiu um filme de terror em inglês para o mercado exterior chamado Ritual of death que também não deu em nada. Já bastante preocupado tanto com a saúde financeira quanto com a falta de perspectivas para o cinema nacional (Collor assumiu e extinguiu a Embrafilme), tentou sua última cartada aproveitando o filão do momento, produzindo um filme de pancadaria.
Para o papel principal, foi chamado Paulo Zorello, que na época era tricampeão mundial de kickboxing pela WAKO (World Association of Kickboxing Organization). OK, ele não tinha nem metade da fama e do reconhecimento que um Anderson Silva ou Vitor Belfort têm hoje em dia, mas era respeitado no meio e volta e meia era capa e/ou dava entrevistas em publicações voltadas às artes marciais. Esse foi seu único trabalho como ator e, assistindo A gaiola da morte é fácil entender o porquê, já que ele era tão expressivo quanto um poste, mas isso não vem ao caso; afinal, era um filme de artes marciais e nisso ele se garantia muito bem.
No elenco temos ainda várias pessoas que quase ninguém se lembra e. como maior “estrela”, Ênio Andrade, que se notabilizou por participar de obras como O olho mágico do amor e Onda nova (filme esse que viralizou no Youtube graças a uma cena onde uma mulher chega para o ex-jogador Casagrande e solta a pérola “eu sou virgem e queria que você me descabaçasse”). Na direção, foi escalado Waldir Kopesky, e isso pra mim beira o incompreensível, haja vista que tudo que ele dirigiu antes foram filmes pornôs de títulos como A noite do troca-troca e Minha égua favorita. Algo assim tinha tudo para não dar certo… e foi o que aconteceu.
O roteiro praticamente inexiste: um certo professor Yago sequestra lutadores de artes marciais dos quatro cantos do Brasil para gravar lutas numa gaiola (daí o nome, dããã!) repletas de armadilhas onde, como diria o Master Blaster em Mad Max 3, “dois homens entram e um homem sai”. Depois ele lucrava vendendo cópias das fitas no mercado negro. Desesperada com o sumiço de seu irmão, que foi raptado pelo tal Yago, uma mulher (interpretada pela atriz Claudia Abujamra) vai na academia do Paulo Zorello e pede ajuda a ele (não, você não leu errado; Paulo interpreta a si mesmo!) para descobrir o que houve.
Aposto que você que está lendo essas mal redigidas linhas e consumia filmes de artes marciais nos anos 1990 deve ter achado essa sinopse familiar, não é mesmo? Acredite, há uma razão para isso: Ela é um plágio descarado de O rei dos kickboxers, filme de 1990 que fez um enorme sucesso nos cinemas brasileiros. A única diferença é que na versão americana era um policial quem ajudava a irmã da vítima; já aqui, tudo parece ser um veículo para tentar transformar Paulo Zorello numa espécie de Van Damme tupiniquim.
Nesse momento você amigo(a) leitor(a) deve estar se indagando “tá, mas e a pancadaria? Funciona?” e eu, com muito boa vontade, vou dizer que sim, embora A gaiola da morte tenha defeitos tão gritantes que às vezes tenhamos que fechar um olho pra conseguir relevar. Os cenários são paupérrimos (parecem saídos do Chapolim ou do Chaves) e os efeitos sonoros, exageradíssimos (Os socos soam como tiros e os chutes parecem chicotadas) Porém, quando o assunto é a porrada propriamente dita, a coisa não deixa nada a dever para seus co-irmãos da época. Zorello, embora seja um desastre atuando, sabia muito bem o que estava fazendo na hora de distribuir sopapos e, quando o bicho pega, ele não faz feio.
A coreografia das sequencias parece um pouco desengonçada, mas se pararmos para pensar que ninguém envolvido na produção tinha experiência anterior com filmes do gênero, até que não está tão mal. E os últimos 30 minutos são simplesmente inacreditáveis, um verdadeiro festival de sopapo para tudo quanto é lado com direito até a um capoeirista que consegue desviar de tiros (!!!!) É insano demais, e, por isso mesmo, hilário!! É ver para crer!!
A lamentar, somente o fato de essa obra ter sido esquecida da maneira que foi. Além de ter passado em poucos cinemas, ainda foi lançado em VHS por uma empresa bastante obscura chamada Key Art e, se mesmo nos anos 1990, era difícil pra caramba encontrá-lo nas videolocadoras, imagina só achar um exemplar dando sopa por aí hoje em dia…para piorar, também nunca saiu em DVD, entretanto uma alma caridosa resolveu colocá-lo na íntegra no Youtube. A cópia não está das melhores, mas quem se importa? Vale mesmo assim como registro de uma época em que o cinema nacional não tinha lá muitos recursos e mesmo assim não tinha medo de ousar!
Lançamentos
César Lacerda: clipe de “Faz o teu”, música inédita de disco de regravações

“É mais uma canção que escrevo afetado pelo tema da crise climática. Eu diria que ela é filha de uma eco-ansiedade que invariavelmente me toma de assalto. Mas, como sempre em minha obra, eu tento apontar uma saída, uma dimensão luminosa, uma fresta de luz”, diz César Lacerda, refletindo sobre a faixa Faz o teu, cujo clipe ele acaba de lançar.
A música está em seu novo disco, Década, gravado em comemoração aos seus 10 anos de trajetória fonográfica. O cantor e compositor gravou até agora cinco discos, um EP e três singles, além de músicas em projetos de outros artistas – de acordo com a conta do próprio César, são cerca de 150 fonogramas lançados com suas canções. Faz o teu e O amor fincou raízes por aqui são as músicas inéditas do disco, produzido por Filipe Catto e composto por regravações de sua obra – no álbum, há uma canção de cada disco que César Lacerda lançou até aqui.
“As canções inéditas que compus para o Década são como que duas colunas. Elas formam uma estrutura cuja temática me serviu de referência para construir o repertório do disco”, conta ele no comunicado de lançamento do álbum. “O amor fincou raízes por aqui dedico à minha companheira, Victória Leão Vendramini, e ao meu poeta predileto, o Leonardo Fróes. É uma canção de amor que tenta realizar essa reintegração do humano a aquilo que convencionamos chamar ‘natureza’. Entendendo essas duas instâncias como uma só. Uma única”, diz ele (Foto: Lou Alves/Divulgação).
Lançamentos
Luiza Lian: psicodelia e transcendência em clipe de “Viajante”

O quarto disco da cantora e compositora Luiza Lian, 7 estrelas/Quem arrancou o céu? , já foi assunto aqui no Pop Fantasma. Uma das faixas do álbum, Viajante, acaba de ganhar clipe, dirigido por Camila Maluhy, que assina seu quinto trabalho com a cantora.
Tanto a faixa quanto o clipe são carregados de introspecção e transcendência, e também de psicodelia. “Luiza se revela como um ‘viajante solitário das galáxias internas’, cuja jornada para fora é, paradoxalmente, uma exploração mais profunda de seu próprio ser: ‘a cada passo que eu dou para fora, eu entro'”, diz o texto de lançamento do vídeo.
Viajante é o segundo clipe do álbum. Antes havia saído um curta musical com as faixas Forca e Cobras na sua mesa. 7 estrelas/Quem arrancou o céu? é o quarto álbum da cantora, compositora e artista visual paulistana Luiza Lian. O álbum é produzido por ela com Charles Tixier e sai pelos selos Risco (Brasil) e ZZK Records (fora do país). As músicas foram feitas antes da pandemia, em 2019, e toda a elaboração foi lenta, com Luiza e Charles respeitando o tempo um do outro, e o tempo do trabalho.
“O foco do disco é discutir esse lugar do que é a internet, do que é o fake, dessa hiper-realidade, dessa transformação dos nossos afetos a partir da virtualidade”, explicou Luiza à Folha de S. Paulo, dizendo também que existe uma grande influência da estética de videogames e animes nas faixas (Foto: Hudson Rodrigues/Divulgação).
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