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R.I.P. Charles Bradley

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R.I.P. Charles Bradley

Em meio à festa do Rock In Rio, uma notícia triste. Quem sai de cena é um cantor que estaria no line-up deste ano, mas precisou cancelar seu show por motivos de saúde: Charles Bradley morreu aos 68 anos neste sábado (23).

Charles teria feito uma apresentação no festival no sábado (16), além de uma turnê pelo Brasil, mas precisou cancelar ao descobrir que seu câncer, diagnosticado no ano passado, havia retornado. O cantor teve câncer no estômago e tinha se recuperado – e voltado a fazer shows – mas descobriu que a enfermidade voltara e se espalhara para o fígado. Por causa do tratamento de saúde, Bradley cancelou 37 shows. No lugar do show dele no Palco Sunset, foram convocados Rael e Elza Soares.

Antes da fama, Charles, que nasceu na Flórida e foi criado no Brooklyn, teve vida difícil. Chegou a morar nas ruas durante a adolescência, morando em carros abandonados. Uma de suas primeiras bandas terminou quando todos os seus colegas foram convocados para a Guerra do Vietnã. Nos anos 1990, passou a fazer shows como cover de James Brown e foi descoberto pela gravadora Daptones. Seu primeiro disco, No time for dreaming, saiu em 2011, quando o cantor já tinha mais de 60 anos.

Em meio a clássicos do soul e músicas autorais, ele fazia versões bem bacanas de músicas do Nirvana, de Neil Young e do Black Sabbath.

Em novembro, Bradley se apresentaria no festival Sound On Sound, no Texas. Seria a chance de assistir ao show dele e ainda curtir um line-up de fazer ajoelhar no milho. Olha aí.

E aqui você mata as saudades de Bradley com um pequeno show dele e de sua banda na rádio KEXP, de Seattle. RIP.

Lançamentos

Years & Years: single novo, “A very bad fun idea”, sai como trilha de filme queer

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Years & Years: single novo, "A very fun bad idea", sai como trilha de filme queer

Years & Years, projeto de dance music criado pelo cantor e ator Olly Alexander, lançou no ano passado seu terceiro álbum, Night call. Dessa vez, ele retorna com mais uma música do projeto, A very bad fun idea, feita para a trilha sonora do filme queer britânico Bonus track. O filme foi baseado numa história escrita por Josh O’Connor, ator e amigo de Olly – e que faz um papel no filme, que conta a história de um adolescente de cidade pequena que deseja se transformar numa estrela pop.

“A música é o resultado de uma conversa que tive com Josh O’Connor há muitos anos sobre um filme que ele estava desenvolvendo. Ele perguntou se eu estaria interessado em fazer uma música para o filme. Eu amo Josh e imediatamente disse que sim. Encontrei-me com a diretora (do filme) Julia Jackman e conversamos sobre a história, os personagens, o amor pela primeira vez e a doçura do início dos anos 2000″, conta.

“Esta música é sobre a emoção extrema que sentimos em um momento crucial de nossas vidas e até onde vamos pelas pessoas que amamos. Fiz a demo em casa e estou muito animado que você poderá ouvir essa versão quando assistir ao filme”, completa. A canção é uma dance track que abre com 40 segundos de tranquilidade, e com vocais lembrando Michael Jackson, até ganhar uma sonoridade que lembra a música eletrônica dos anos 1990.

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Crítica

Ouvimos: Orchestral Manoeuvres In The Dark, “Bauhaus staircase”

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Ouvimos: Orchestral Manoeuvres In The Dark, "Bauhaus staircase"
  • Bauhaus staircase é o décimo-quarto disco de estúdio da banda britânica Orchestral Manoeuvres In The Dark. É o primeiro disco da dupla em seis anos e o quarto depois da volta em 2006. Boa parte do álbum tem temas políticos, com inspiração no período entre o fim da década de 2010 e o começo da de 2020.
  • O material foi composto na época da pandemia, com Andy McCluskey usando várias ideias acumuladas ao longo do tempo. Os próprios Andy e Paul Humphreys (os dois do OMD) produziram o disco. A arte da capa foi feita por um artista de Liveerpool, John Petch.

Desde os primeiros hits da Orchestral Manoeuvres In The Dark, ficou claro que o principal desse grupo da península de Wirral (na região do Merseyside, o que acaba inserindo a OMD na cena oitentista de Liverpool) é associar eletrônica, senso pop às vezes quase ligado ao rock e um tantinho de nostalgia. É ela que muitas vezes chama mais a atenção que qualquer futurismo associado ao som deles – músicas como Enola gay, So in love e Pandora’s box são bem mais melancólicas do que apenas dançantes. A dupla de Andy McCluskey e Paul Humphreys tem o mesmo apego à tecnologia, à arquitetura e à criação de ambientações musicais que vários de seus pares – mas tem a mesma recordação de tempos idos que volta e meia bate em canções de Erasure e Pet Shop Boys, por acaso duas duplas, como eles.

Bauhaus staircase por outro lado, é um disco político – que joga luz no fato de que a Orchestral Manoeuvres In The Dark era a banda que fez de Enola gay um hit anti-guerra e que deu ao segundo disco o nome de Architecture & morality (1981). A OMD minimalista e nostálgica ressurge em músicas como Healing e Veruschka, o lado mais grandiloquente da dupla (que inspiraria Massive Attack, Justice e vários outros) marca ponto na política e dançante Anthropocene. Uma faceta sombria aparece na faixa-título, sobre a arquitetura da Bauhaus e a Alemanha pré-nazista.

Costumeiramente chamados de Lennon & McCartney do synth pop, McCluskey e Humphreys tangenciam o rock à maneira da OMD, em meio aos teclados de G.E.M., Aphrodite’s favourite child e Slow train, e na balada lúgubre Where we started, uma mescla bem louca de Velvet Underground (& Nico) e Depeche Mode. Já Kleptocracy é discurso espalha-brasa à maneira de Won’t get fooled again, do Who: “Não importa em quem você votou/eles compraram o homem que você elegeu/vendendo a liberdade e a lei marcial/instalaram aquele que você rejeitou”.

Nota: 8,5
Gravadora: White Noise

Foto: Reprodução da capa do álbum

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Lançamentos

Beyoncé: “My house” traz faceta rapper da cantora de volta

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Beyoncé: "My house" traz faceta rapper da cantora de volta

Com o filme-concerto Renaissance devidamente lançado, Beyoncé aproveitou os créditos finais da produção para lançar uma música nova, My house. A nova canção marca o retorno do rap ao repertório da cantora, que produziu a faixa em colaboração com The-Dream. Uma canção que surgiu de surpresa, e que traz a novidade de unir beats eletrônicos, sons de orquestra (há metais na abertura) e corais lembrando uma mescla de rap com o Miami bass de outros tempos (o “Who let my goons out that house?” da letra tem lá seus parentescos com Who let the dogs out, dos Baha Men).

My house é a primeira música nova de Beyoncé desde o álbum mais recente. Esse ano, ela lançou também o remix de America has a problem, em parceria com o rapper Kendrick Lamar, e também fez um feat numa faixa de Travis Scott, Delresto (Echoes), lançada no disco Utopia.

Foto: Reprodução da capa do single.

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