Notícias
Se cuida, Kéfera: Paul McCartney tá virando youtuber

Calma que a gente tá exagerando um pouco. Não é que Paul McCartney tenha decidido montar uma conta no YouTube para falar de sua vida, fazer paródias e etc. Mas as incursões do ex-beatle pelo Instagram têm sido bem legais e bem sucedidas. Recentemente, ele fez um boomerang com uma peça nova de sua filha estilista Mary McCartney (via NME).
https://www.instagram.com/p/BcfpEQ_nkHo
“E aí, galera? Finalmente viemos para a Nova Zelândia. Olha só como é bonito!”, diz Paul, mostrando o verde do país onde se apresentou recentemente.
https://www.instagram.com/p/Bcqw5qJnsg_
Ele aproveitou para fazer amizade com um pássaro kiwi.
https://www.instagram.com/p/Bcx74bgHVrx
Paul roucão convidando a galera para ir para a Nova Zelândia ver o show.
https://www.instagram.com/p/BcJEczzDs_v
Indo pro aeroporto para seguir para a Austrália (ei, queremos uma camisa do Venus and Mars de presente).
https://www.instagram.com/p/Bb86A3RjXSb/
Lançamentos
Alan James: single novo, “Sobrevivo”, com melodia pra cima e letra introspectiva

Lançando um single por vez, Alan James, cantor, compositor e músico carioca radicado em São Paulo, solta agora a balada Sobrevivo, que vai estar em seu próximo álbum. A música foi feita em 2019, quando ele ainda vivia no Rio.
“Compus ao piano, e de cara gostei que a música saiu mais pra frente, por mais que a letra fale de um amor escondido com uma mensagem de resignação. Foi uma das primeiras que gravei, e por ser uma canção mais indie rock com sintetizadores, algo novo na carreira solo, quase a lancei como o primeiro single do novo disco”, conta ele.
Alan estava fazendo uma mentoria, e decidiu, por conta disso, inverter a ordem dos lançamentos de singles – Luz da manhã saiu na frente. Apesar da felicidade da melodia, o tema da letra é timidez, resignação e amor platônico, em versos como “já não posso/viver sem te ver/sobrevivo/nos sonhos com você”.
A gravação da faixa foi feita em São Paulo (com algumas partes gravadas no Rio de Janeiro), entre 2020 e 2023. Alan cantou, fez backing vocals, e tocou baixo, piano, sintetizadores e guitarra. Dennis Guedes contribui com voz, backing vocal, violão, guitarra e bateria. Vitor Veiga está na bateria e backing vocal, Danilo Fiani na guitarra e Mário Vitor no backing vocal.
Foto: Reprodução da capa do single.
Lançamentos
Terrapeixe: “virada de jogo” no single e no clipe de “Game over”

A banda Terrapeixe volta com o single e o clipe de Game over. A faixa surgiu no momento mais crítico da pandemia e, afirma a banda, a letra fala de uma possibilidade de virada de jogo, unindo estilos como rap, MPB e beats eletrônicos. A música vai estar em Baile de led, álbum da banda previsto para 2024.
Já o clipe da faixa foi dirigido por Sasha Lazarev e Tiago Rios, e fala sobre a formação de dois mundos, “que coabitam um espaço comum, um espaço noturno, solitário e afetivo ao mesmo tempo. É aqui que o clipe traça sua arquitetura narrativa, entre um homem em seu quarto permeado de referências icônicas de videogame e um grupo de amigos flanantes na noite carioca. Essas figuras parecem caminhar lado a lado, unidos pelas teclas e botões de um Atari antigo e comandos de consoles dos anos 1990”, explica Tiago. As cenas foram gravadas em ruas da região central do Rio de Janeiro, além de um antigo galpão e um bar.
Tiano Cris, que divide o Terrapeixe com Guilherme Gonçalves, Victor Moreto e Vinicius Neves, conta que a preocupação com a situação da América Latina em tempos complicados como o da pandemia norteiam a faixa, e que ela fala sobre as inseguranças a respeito de voltar às ruas – e da vontade de que tudo seja como antes. “Game over é um ônibus circulador que passeia pelas cidades em busca da partilha da alegria e da resistência. Uma trilha sonora para a opção ‘continue’ que, nos videogames, nos permite tentar novamente o caminho”, conta.
Crítica
Ouvimos: Nation Of Language, “Strange disciple”

- O Nation Of Language veio do Brooklyn, em Nova York, e tem sete anos de carreira. A banda é formada por Ian Richard Devaney (vocal principal, guitarra, sintetizador, percussão), Aidan Noell (sintetizador, backing vocals) e Alex MacKay (baixo). Strange disciple é o terceiro álbum do trio e saiu pela PIAS (antiga Play It Again Sam Records).
- O grupo afirma que o tema do novo disco é “a paixão e como a realidade de uma pessoa pode ser distorcida por ela”. Too much, enough, uma das faixas, “nasceu de uma exaustão com o ciclo de notícias de 24 horas e a provocação de indignação que ele usa para deixar todo mundo permanentemente irritado”, diz o grupo.
- A banda foi uma recomendação do episódio do nosso podcast Pop Fantasma Documento sobre o New Order entre 1987 e 1988
Dois amigos (ambos jornalistas de música) conferiram o som da banda norte-americana de synth pop Nation Of Language recentemente em festivais fora do Brasil. Ambos voltaram para casa decepcionados: um deles irritou-se com o grupo no palco, o outro fez nariz torcido para o som, que considerou incapaz de encher grandes espaços.
Maldade, vai: o Nation tem composições bacanas e parece se inspirar em coisas mais bacanas ainda, como a levadinha synth-bossa lembrando Hiroshima mon amour, da primeira fase do Ultravox, em Too much, enough, uma das faixas mais legais desse Strange disciple. Ecos dos momentos mais pop de Depeche Mode e da fase menos pop Human League, cruzados, surgem em músicas como o hit Sole obsession e A new goodbye. Já a baladinha Swimming in the shallow sea é o momento Velvet Underground-Jesus & Mary Chain do álbum, e Stumbling still abre com baixaria a la Peter Hook e combinação de batida eletrônica e synth. Há quem veja, como o site Pitchfork, ecos de bandas mais recentes como Cut Copy, Bloc Party e Yeah Yeah Yeahs (honestamente, nem tanto).
A julgar pelo terceiro disco do trio, não há nada demais em ter bom gosto musical e expor isso em letras, melodias e arranjos – caso queira ser atirado via teletransporte numa noitada pós-punk na Europa oitentista, é o que esses novaiorquinos vão fazer com você sem pedir licença. Muitas referências fáceis de serem achadas pressupõem pouca originalidade, o que pode ser um problema. A magreza do som da banda em algumas faixas talvez (quem sabe) torne o Nation Of Language uma excelente opção para clubes, e demais espaços nos quais o som é mais importante do que a venda de um milhão de ingressos – e não há nada de mal nisso. Para saudosos do synth pop, é um disco que vai grudar bastante no ouvido.
Nota: 7,5
Gravadora: PIAS
Foto: Shervin Lainez/Divulgação
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